quarta-feira, 20 de novembro de 2013

                               ATIVIDADES INDUSTRIAIS DA REGIÃO CENTRO - OESTE

A região Centro - Oeste apresenta a menor concentração industrial comparada as demais regiões. Normalmente, esta atividade está vinculada a atividades agropecuárias ou extrativas.
As industrias estão sendo atraídas para o Centro - Oeste devido :

* A existência de benefícios fiscais ;

* Disponibilidade energética ( a região possui muitas hidrelétricas ) ;

* Existência de rodovias, ferrovias e hidrovias para escoar a produção.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

                                            ECONOMIA DO CENTRO - OESTE

PECUÁRIA

Desde o séc XVIII a região se destaca na criação de gado bovino, sobretudo, de corte. No pantanal, a pecuária é a  principal atividade econômica e é realizada de maneira extensiva. Nos demais estados, além das práticas também é realizada a pecuária intensiva.

AGRICULTURA

A produção agrícola da região a partir da década de 1970, graças aos incentivos fiscais, aos preços baixos das terras, as técnicas de irrigação e o aprimoramento das técnicas de plantio.
Como o solo do Cerrado não é muito fértil, é necessário utilizar técnicas de aprimoramento e correção do solo para aumentar sua produtividade.
A partir da década de 1990, a produção agrícola apresentou um novo salto devido a facilidade de importar equipamentos e as facilidades para o crédito agrícola.

EXTRATIVISMO

Existem inúmeros recursos minerais que são extraídos na região, como:
minério de ferro, manganês e níquel, que devido à proximidade com o rio Paraguai, tem maior facilidade em escoar essa produção.


domingo, 17 de novembro de 2013

                                                          CONSTRUÇÃO DE BRASÍLIA

INÍCIO: 1957

OBJETIVO: Integrar a Região Centro - Oeste ao restante do país, levando para esta área recém criada a capital federal

CONCLUSÃO: 1960

POPULAÇÃO: Políticos, funcionários públicos e candangos ( trabalhadores que ajudaram na construção de Brasília ).

DESAFIOS ATUAIS: Minimizar as desigualdades socioeconômicas existentes no local.


domingo, 10 de novembro de 2013

                                                     REGIÃO CENTRO - OESTE


A Região Centro-Oeste é composta pelos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal, onde está situada a capital do país, Brasília.

Com a mudança da capital do Brasil do Rio de Janeiro para Brasília, em 1960, houve uma grande mudança na região. O aumento da população e a construção de estradas e ferrovias foram intensos. Hoje, a taxa de urbanização da região é de 81,3%. Sua área total é de 1.612.077,2 km², sendo a segunda maior região brasileira em território.

                                                                       CERRADO

A estrutura do cerrado compreende basicamente dois estratos: o superior, formado pelas árvores e arbustos; e o inferior, composto por um tapete de gramíneas. As árvores típicas do cerrado atingem em média dez metros de altura, apresentam casca grossa, protegida às vezes por uma camada de cortiça, troncos, galhos e copas irregulares; algumas possuem folhas coriáceas, em certos casos tão duras que chegam a chocalhar com o vento; em outras, as folhas atingem dimensões enormes e caem ao fim da estação seca.

O cerrado predomina nos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins. As mais extensas áreas desse tipo de vegetação aparecem em locais de clima quente e úmido, com chuvas de verão e estação seca bem marcadas. Ocorrem subtipos de vegetação, como o cerradão, o cerradinho e os campos sujos. Entre as árvores características dos cerrados destacam-se:
  • Lixeira (Curatella americana)
  • Pau-terra de folhas grandes ou miúdas (Qualea grandiflora e Qualea parviflora)
  • Pequi (Caryocar brasiliensis)
  • Pau-santo (Kielmeyera coriacea)
  • Ipê (Tabebuia caraiba)
  • Peroba-do-campo (Aspidosperma tomentosum).
 
Entre as gramíneas, as mais comuns, temos o capim-flecha (Tristachya chrysotryx), o barba-de-bode (Aristida pallens) e diversas espécies do gênero Androgopon. O solo típico do planalto central, onde se encontra a maior parte do cerrado, é constituído de areias e argilas, soltas ou consolidadas em arenitos e filitos, e de calcários e pedregulhos, resultantes do levantamento dos sedimentos do oceano primitivo.

Os elementos que formam o estrato superior são providos de raízes profundas, que lhes permite atingir o lençol freático, situado de 15 a 20 m de profundidade. Essa circunstância lhes confere melhores condições de sobrevivência ao longo do período de estiagem. As gramíneas do estrato inferior, devido a suas raízes curtas, ressentem-se mais da estiagem, quando entram em estado de latência, ou morte aparente.

O tapete rasteiro apresenta então aspecto de palha seca, que favorece a propagação de incêndios, desencadeados pelas queimadas. Mas logo após as primeiras chuvas tudo reverdece e viceja. Quando devidamente preparado, o solo do cerrado é fértil, como comprovam as grandes plantações de soja, milho, sorgo e outras culturas. No entanto, no Centro-Oeste, imensas áreas foram submetidas a queimadas, para a formação de pastagens, o que provocou o empobrecimento do solo, pela queima de materiais orgânicos, e colocou em risco de extinção certas espécies vegetais e animais, como o tamanduá-bandeira e o lobo guará. Outra ameaça à riqueza desse ecossistema é o plantio indiscriminado de florestas homogêneas de pinheiros e eucaliptos.

                                            IMPACTOS AMBIENTAIS NO CERRADO

Os cerrados brasileiros, com a expansão da agrícola , passaram a ser sistematicamente ocupados pela produção agropecuária em larga escala. Com as novas
tecnologias dominando nas áreas de exploração agrícola nos Cerrados é de extrema dependência de insumos calcário e fertilizantes produzidos por grandes indústrias do setor químico. Este fluxo de expansão de commodities e suas tradicionais técnicas de plantio são responsáveis por vários impactos ambientais nos solos, nos recursos hídricos e na biodiversidade, considerando assim um poder de devastação aos solos.
Apesar dos acontecimentos o cerrado tornou-se alvos para um novo olhar de desenvolvimento sustentável portanto o governo tem como objetivo discutir as externalidades negativas associadas ao uso intensivo de agrotóxicos nos municípios do cerrado brasileiro, área em franca expansão da atividade agrícola.
O caso é que tudo que é novo destinado a assuntos referente ao ambiente si relaciona principalmente aos danos ambientais e à saúde humana o real estudo referente a esses acontecimentos se analisa como externalidade a contaminação do solo e da água com produtos a partir de dados obtidos por meio da Pesquisa como o instituto do IBGE.
Estes fatores alto risco e dano aos seres humanos como a contaminação no solo e da água por agrotóxicos e fertilizantes, tais como área de lavoura temporária, poluição no ar por queimadas e proliferação de pragas. Conclui-se então que ocorra maior garantia de contribuição para a formação de políticas no sentido de auxiliar o real retrato do cerrado nas ferramentas de regulamentação diagnosticando áreas prioritárias em que essas ações preventivas deveriam ser implementadas.


                                                                     PANTANAL

O Pantanal é a maior planície de inundação contínua do mundo, formada principalmente pelas cheias do rio Paraguai e afluentes. A região tem cerca de 250 mil km², sendo que mais de 80% fica no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O restante fica principalmente na Bolívia e uma pequena parte ao Paraguai, onde recebe o nome de Chaco.
Possui uma impressionante diversidade na fauna e flora. Segundo a WWF, existem no Pantanal 1.132 espécies de borboletas, 656 de aves, 122 de mamíferos, 263 de peixes e 93 de répteis. Na época das chuvas, entre outubro e fevereiro, o Pantanal fica praticamente intransitável por terra. No restante do ano, o solo forma um excelente pasto para o gado.
Uma parte da região forma o Parque Nacional do Pantanal Mato-Grossense localizado na divisa dos estados MS e MT.

                              IMPACTOS AMBIENTAIS NO PANTANAL

O garimpo, a caça, a pesca, o turismo predatório e a ocupação humana nas áreas do entorno são os grandes problemas ambientais deste ecossistema.

                                   CLIMAS DO CENTRO - OESTE

Na Região Centro Oeste predomina o clima tropical semi-úmido, com a presença de duas estações bem definidas: um verão úmido, com chuvas entre os meses de março a outubro, e um clima seco durante o inverno, entre os meses de abril a setembro, com temperaturas que variam em torno de 25 e 19 graus.
Em Brasília e cidades vizinhas, o clima seco faz a umidade do ar cair para 12% nos meses de agosto.
Nas regiões mais elevadas do Planalto Central predomina o clima tropical de altitude, onde nos meses mais frios pode ocorrer a precipitação de geada.

                             RELEVO E HIDROGRAFIA DO CENTRO - OESTE

A Região Centro Oeste é ocupada em grande extensão pelo Planalto Central, chegando a atingir altitudes superiores a 1000 metros. Compreende todo o estado de Goiás e o Distrito Federal, recebendo o nome local de Planalto Goiano, seguindo para o oeste até a planície do Araguaia e ao sul até o Planalto Sedimentar da Bacia do Rio Paraná.
O Planalto Meridional se estende nos estados de Mato Grosso do Sul e Goiás, apresentando um solo fértil formado pela terra roxa.
A Planície do Pantanal caracteriza-se por apresentar, em algumas épocas do ano, regiões alagadas devido as cheias do rio Paraguai e seus afluentes.
A Região Centro Oeste é banhada por vários rios, que fazem parte da Bacia Amazônica, da Bacia do Paraná e da Bacia do Rio Paraguai.
Os rios Jurema, Arinos e o Xingu, banham o norte do Estado de Mato Grosso vindos da Bacia Amazônica.
Os rios que formam a Bacia Hidrográfica do Paraná são o rios Paraná e o Parnaíba. São rios de planalto que se apresentam com grandes quedas d'água. Para tornar o rio navegável, foram construídas eclusas junto das barragens das hidrelétricas de Barra Bonita, Jupiá, Três Irmãos e outras.
As regiões de planície do Pantanal são drenadas pelo rio Paraguai, que tem a maior bacia Hidrográfica da Região Centro Oeste.
O rio Paraguai, junto com os afluentes, o Miranda, Taquari, Cuiabá e Aquidauana, que ocupam a região do pantanal, nos períodos chuvosos transbordam e ocupam vários quilômetros de suas margens.


PECUÁRIA DA REGIÃO SUL

Na Região Sul, a pecuária desenvolvida de forma extensiva e intensiva, com técnicas modernas, ocupa um importante papel para a economia da região.

A criação de gado bovino de corte, visa abastecer o mercado interno e à exportação. É desenvolvida, em grande escala, a produção de gado leiteiro, um dos melhores rebanhos do Brasil, beneficiando as indústrias de laticínios.

A região é uma das maiores produtoras e exportadoras de suínos e também frangos, com destaque para a cidade de Chapecó, em Santa Catarina, município considerado a capital da agroindústria, onde estão localizadas grandes unidades industriais processadoras e exportadoras de carne de suínos e aves.

AGRICULTURA DA REGIÃO SUL

A Região Sul desenvolvia a agricultura colonial, destinada ao mercado interno. Depois dos anos 70, visando a exportação, grandes mudanças foram surgindo: estradas asfaltadas, portos e equipamentos modernizados, expansão da eletrificação rural e os equipamentos de transportes ampliados.

A expansão da lavoura comercial de soja não impediu que a Região Sul continuasse a desenvolver outras agriculturas de grande importância: a erva mate, o trigo, o milho, o café, o arroz, o feijão, alho, cebola, tomate etc.

No Rio Grande do Sul, os imigrantes italianos dedicaram-se principalmente à plantação e industrialização da uva. Hoje, muitas destas regiões se transformaram em cidades importantes, como Bento Gonçalves, Caxias do Sul e Garibaldi.

Em Santa Catarina , os italianos se dedicavam a várias culturas, formando cidades importantes, como Nova Trento e Nova Veneza.

EXTRATIVISMO DA REGIÃO SUL

As atividades extrativistas correspondem às principais fontes econômicas da região Sul do Brasil. O extrativismo vegetal ocorria principalmente na região de Mata de Araucárias. As espécies mais utilizadas são o Pinheiro do Paraná, Imbuia e o Cedro. A maioria da matéria prima extraída é utilizada em fábricas de papel e celulose. Mais recentemente, a erva mate é outro produto importante que tem a sua extração e cultivo se ampliando cada vez mais.

A região Sul é pobre em recursos minerais, mas devido ao seu solo de boa qualidade a agricultura e pecuária são atividades que difundiram amplamente na região. Até o desenvolvimento industrial da região tem ligação com as atividades extrativistas da região.

As três modalidades principais de extrativismo da região Sul são vegetal, animal e mineral. A extração animal ocorre ao longo da faixa costeira da região. A produção do pescado equivale a cerca de 25% do total produzido em todo o Brasil. Os principais produtos são a sardinha, a merluza, a tainha, o camarão, etc.

O extrativismo mineral é pouco desenvolvido na região, já que ela não possui muitos recursos. O principal estado produtor mineral da região é o estado de Santa Catarina. O carvão mineral é o principal produto, sua produção acontece principalmente na região de Criciúma. Outra matéria prima produzida em larga escala é o caulim, utilizada nas fábricas de azulejos e louças, também da região de Santa Catarina e Paraná.

As atividades extrativistas da região Sul têm provocado graves problemas ambientais na região. No caso da extração mineral, os principais problemas ocorrem devido à poluição e à exploração desenfreada dos recursos.

O extrativismo vegetal tem possibilitado o avanço do desmatamento sobre a Floresta de Mata de Araucárias. Juntamente com o avanço da extração vegetal, o desmatamento e a extensão da pecuária ocasionam a diminuição da mata nativa da região.

No caso da extração animal, o principal problema identificado é a possibilidade do desequilíbrio ambiental do meio, é a extinção de espécies. A poluição também é um problema que pode ocorrer em todas as atividades acima relacionadas.

INDUSTRIALIZAÇÃO DA REGIÃO SUL

Grandes indústrias estão instaladas na Região Sul do Brasil, entre elas, a Vivo e a Renault no Paraná; a Bunge Alimentos, a Sadia, a Brasil Foodes, a Weg e a Hering, em Santa Catarina e a Refap e a Renner no Rio Grande do Sul.

No Rio Grande do Sul, o parque industrial se estende entre os municípios de Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, São Leopoldo e Novo Hamburgo, que é uma das principais áreas de produção de couro e calçados do país.

No parque industrial de Caxias do Sul estão instaladas indústrias químicas e de material transportes, tratores e carrocerias para ônibus.

A produção de vinhos da região começou com a chegada dos imigrantes italianos, que se estabeleceram na Serra Gaúcha. Grandes vinícolas estão instaladas na região, que é responsável por 85% da produção nacional, com destaque para a Serra Gaúcha.

A grande expansão da lavoura, a sua mecanização, na produção de arroz, milho, soja, trigo, tomate, cebola feijão fumo, alho, erva mate, entre outras, fez surgir grandes empresas produtoras de equipamentos e insumos para uso na agricultura.

ATIVIDADES TERCIÁRIAS DA REGIÃO SUL

O setor terciário é o principal setor econômico do sul, superando a agropecuária e a industria, ou seja, o setor de comércio e serviços representa o maior percentual do PIB da região, com destaque para o turismo. Essa atividade é desenvolvida por conta das paisagens naturais e pela arquitetura introduzida pelos colonizadores.